Esse engenheiro agrônomo, filho de Vianópolis, não tem pretensões políticas, uma vez que nem mesmo é filiado a algum partido. Por isso, quando apresenta alguma ideia para o desenvolvimento e progresso de nosso município, segundo ele, o faz no intuito de ajudar.
Em 2013, ele apresentou ao prefeito Issy Quinan Júnior, plano de desenvolvimento para a cidade de Vianópolis, que tinha como parte fundamental para sua execução a mudança no trecho atual da Rodovia GO-010 no percurso que passa pelo perímetro urbano de nossa cidade.
A implantação de um anel viário saindo do Trevo de Vianópolis, passando nas proximidades do Bairro Delfino e Residencial Blazi, não aconteceu. No entanto, ele espera que um dia o plano seja implementado, pela importância dele para o desenvolvimento global do nosso município.
Agora, prevendo que faltará água nos próximos anos, ele apresenta uma proposta de ampliação do sistema de água feito pela Saneago.
Com recursos próprios, realizou um minucioso estudo com levantamentos geográficos, inclusive com um mapa, mostrando onde seria outro local de captação de água, além do atual, no Córrego Dirceu, na região do Guarirobal, distante 3 quilômetros. Por uma adutora, a água é bombeada até a Estação de Tratamento da Saneago.
O autor da proposta entregue ao Prefeito Issy Quinan Júnior recentemente é Robson Correa Carrijo, engenheiro agrônomo em Vianópolis, com escritório na Rua Eugênio Jardim.
Segundo ele, o atual sistema de captação de água, implantado pela Saneago em 1971, em breve, não mais atenderá às necessidades da cidade.
Quando foi implantado, Vianópolis tinha uma população de 6.757 habitantes, sendo apenas 2.504 na zona urbana. Hoje, a população urbana de nossa cidade é quatro vezes maior .
Pela proposta apresentada ao chefe do Poder Executivo vianopolino, Robson Carrijo propõe a ampliação da adutora em mais 3 mil 500 metros para que se tenha acesso ao Córrego do Bugre, manancial de grande vazão, além de ter água pura, de ótima qualidade, pois nasce no interior de uma grande reserva, a Serra do Bugre.
Se optar por implantar a nova captação após a barra do Córrego do Bugre, que se encontra com o Córrego Gameleira, ampliaria ainda mais a capacidade de captação.
Robson Carrijo esclarece que o investimento não é grande.
Para o engenheiro agronômico vianopolino, nos últimos 46 anos, as águas dos córregos da nossa região diminuíram em cerca de 70 por cento. Atualmente, para se ter uma ideia, mesmo com as chuvas começando em setembro último, as águas dos córregos não aumentaram.
A situação é tão grave que mesmo em áreas com sua vegetação nativa totalmente preservada, as nascentes estão secando.
Segundo Robson Carrijo, não só o desmatamento, mas também outros fatores estão contribuindo para a diminuição da água potável.
No final do ofício entregue ao prefeito Issy Quinan Júnior, o engenheiro agrônomo diz que a proposta é exclusivamente sua, visando apenas o bem comum da população vianopolina, a qual conta com seu respeito.
Cópia do ofício com a proposta de Robson Carrijo também será entregue a um vereador para que o mesmo seja lido na sessão da próxima terça-feira, 21, da Câmara Municipal. Ele espera que a proposta seja levada ao conhecimento da presidência da Saneago.
Por fim, ele usa um provérbio popular e diz: “Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca”.
Parabéns um pessoa enchergou essa realidade do sistema de capitação de aquá no mínimo não é político
Varias vezes esse assunto já foi levantado por pessoas e secretarios com Politicos passados, e Secretaria de Meio Ambiente em jetão passadas levou a tona e o que aconnteceu?????????????? Pois é isso é Brasil, isso é Vianópolis…. sera que dessa vez o Alerta não vai ficara no ar, ou sera levada para debaixo do tapete….. Espero que não porque temos um prefeito que tem visão do futuro e é arrojado….É essa questão água é vida … Ação doa a quem doer……
Anteriormente já conversamos rapidamente com o prefeito sobre esta necessidade. Também já conversamos com um engenheiro da Saneago e ele disse que realmente existe uma preocupação neste sentido. Esperamos que exista um caminho concreto para a realização desta obra antes que seja emergencial, como ocorre com quase todas no Brasil.
Com certeza se um milímetro da adutora ou de água dessa captação passasse em terras desse agrônomo filho de Vianopolis, ele jamais aceitaria.