PINTOR VIANOPOLINO DE 42 ANOS QUE LUTA CONTRA PARKINSON QUER REALIZAR TRATAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS…

Ele foi diagnosticado há 4 anos com a doença de Parkinson, quando tinha 38 anos de idade.

Pintor em nossa cidade e de família tradicional, Márcio Francisco Rodrigues, filho do saudoso João Batista Rodrigues (João Marajó) e de Bárbara Barbosa Rodrigues, tem grandes dificuldades para trabalhar em sua profissão, que exige muito o uso das mãos.

O Parkinson é uma doença neurológica, causada pela degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra.

Depois que iniciou tratamento com um neurologista, Márcio passou a usar medicamentos na luta contra a doença. Ele só consegue trabalhar parte do dia, após usar os medicamentos.

Infelizmente, sem medicação, ele não consegue trabalhar, devido aos tremores, lentidão, rigidez muscular, além do desequilíbrio.

Pai de Vitória Lúcia Rodrigues, de 16 anos, e de Pedro Ribeiro Rodrigues, de 5 anos de idade, Márcio sonha em realizar um tratamento nos Estados Unidos para poder voltar a ter uma vida normal.

Ao assistir uma matéria com o repórter da TV Record, André Tal, diagnosticado também com o Parkinson, Márcio descobriu um método desenvolvido pelo médico brasileiro Marc Abreu, especializado em doenças degenerativas e professor/pesquisador da Universidade Americana de Yale.

O repórter da TV Record foi aos Estados Unidos, realizou algumas sessões com o médico brasileiro e apresentou acentuada melhora.

O tratamento não invasivo utiliza um equipamento que se baseia na indução de proteínas de choque térmico, que são responsáveis pela eliminação dos causadores da doença.

Além disso, o método tenta não apenas diminuir a progressão da doença, como é feito em outras terapias convencionais, mas também restaurar as funções perdidas.

Na sessão, o paciente usa uma espécie de capacete com antenas que captam o sinal cerebral para, em seguida, expor o cérebro a uma alta carga termodinâmica para a indução das proteínas de choque térmico.

O repórter André Tal, após o tratamento, disse que a doença não desapareceu. No entanto, ela ficou menos dramática e os sintomas são muito mais suaves, mais fáceis de administrar, tendo melhorado dia após dia.

Márcio já realizou contato com a Clínica do Dr. Marc Abreu, nos Estados Unidos, e agora inicia outra luta: conseguir recursos para realizar o tratamento.

Em breve, mais uma matéria sobre a luta difícil de Marcinho Pinto contra o Parkinson.