IML demora mais de 24 horas para liberar corpo de jovem de Vianópolis que faleceu em acidente na GO-010

Chamado pelas autoridades que o comandam de Estado Inovador, infelizmente, Goiás dá mostras de que falta muito para acreditarmos em termos de inovação, principalmente no tocante ao funcionamento dos Institutos Médicos-Legais em solo goiano.

Há muito tempo, deparamos-nos com o sucateamento dos IMLs, a falta de pessoal e a demora para a liberação de um corpo.

No caso da morte do jovem vianopolino Victor Rafael de Paula Oliveira ficou comprovado que o Estado falha, num momento de consternação e tristeza para uma família.

O jovem faleceu por volta das 10h da última terça-feira, 13, na Rodovia Vianópolis/Luziânia, num acidente com um caminhão da Cerâmica Moraes. O corpo só foi liberado para sepultamento mais de 24 horas depois da remoção pelo IML no local do acidente.

Como o IML de Luziânia, que o Estado deixou ficar sucateado, foi interditado pela Justiça, o corpo teve que ser levado para o IML de Formosa. E, claro, demorou para ser liberado para a família.

A demora é uma falta de respeito para com a comoção de uma família que perde um ente querido e demonstra que, infelizmente, quando o cidadão precisa dos serviços estatais, nem sempre é atendido como precisa.

O corpo de Victor Rafael, que faleceu na terça-feira, 13, só foi liberado na quarta-feira, 14, por volta das 14h.

Como tinha que ser preparado para o velório e sepultamento em Anápolis, o corpo só chegou à nossa cidade na noite de ontem, 14. Desta maneira, o sepultamento só foi realizado na manhã desta quinta-feira, 15.

Para um amigo da família, é um descaso do Estado e uma situação inaceitável. Segundo ele, são horas e horas de sofrimento à espera do corpo de um ente querido, que faleceu de forma violenta.

Demora que, para um pai, para uma mãe, para irmãos e demais familiares, significa sofrimento e falta de respeito.

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