Numa a��o n�o muito transparente, um veterin�rio de Bras�lia visitou diversas escolas municipais de Vian�polis na manh� de hoje e fez a distribui��o gratuita de peixes ornamentais, com a informa��o de que se tratava de um projeto de Inclus�o Animal que a empresa que ele trabalha realiza.
O profissional respons�vel pelo suposto projeto ambiental informou que haveria uma empresa na Pra�a de 19 de Agosto, vendendo aqu�rios e ra��o para os peixes. Ele afirmou aos alunos que a aquisi��o dos aqu�rios n�o era obrigat�ria, uma vez que os peixes distribu�dos gratuitamente poderiam ser colocados at� mesmo em litros descart�veis.
No entanto, alguns pais procuraram nossa reportagem, no final da tarde de hoje, para denunciar que houve m�-f� do veterin�rio, pois alegaram que muitas crian�as foram induzidas pela a��o do veterin�rio, ao acreditarem que, possuindo um aqu�rio, estariam criando �bem� seu peixinho.
Nossa reportagem esteve na Pra�a 19 de Agosto e verificou que o veterin�rio que esteve nas escolas estava pr�ximo ao local de venda de aqu�rios e ra��o (na foto que ilustra esta mat�ria, ele�aparece de camisa vermelha com preto e �culos escuros).�Apesar disso, ele negou que tenha liga��o com a empresa que comercializa os aqu�rios e a ra��o.
O Secret�rio de Educa��o do munic�pio, Carlos de Souza Lobo, foi procurado por nossa reportagem e disse que autorizou o desenvolvimento do projeto Inclus�o Animal nas escolas municipais, mas n�o sabia que uma empresa iria vender aqu�rios e ra��o em nossa cidade.�Se soubesse, esclareceu o secret�rio, n�o teria autorizado o desenvolvimento do projeto, uma vez que o veterin�rio usou de m�-f� em sua a��o. Al�m do mais, existe uma portaria, baixada por ele, que pro�be a comercializa��o de produtos nas escolas do munic�pio.
Carlos de Souza Lobo foi categ�rico em afirmar que at� ele foi enganado.
Falando � nossa reportagem, o prefeito Issy Quinan J�nior disse que n�o sabia do ocorrido, e somente teve conhecimento dos fatos atrav�s da nossa reportagem.�Ele tamb�m condenou o que fez a empresa de Bras�lia, uma vez que as escolas municipais foram usadas, indiretamente, para a venda de produtos.