Enquanto em muitas caixas d’água de moradores de alguns bairros está faltando água, outros moradores de Vianópolis abusam do consumo.
É normal ver em nossa cidade, nesta época de estiagem, quando é baixo o nível do Córrego Dirceu, onde a Saneago capta água para abastecer Vianópolis, moradores lavando calçadas, veículos e não usando a água tratada de forma racional.
Quem anda pela cidade, depara-se sempre com algum morador usando água tratada de forma errada, sem se importar se sua atitude está prejudicando ou não outra pessoa.
E ao que parece, para muitos vianopolinos, usar água tratada para lavar janelas, fachadas, carros, portes, calçadas e até telhados, é algo normal.
Se todos os moradores usassem a água tratada de forma adequada, com certeza, não faltaria água em Vianópolis como tem acontecido nos dias atuais.
Aliás, a Saneago busca nova opção de captar água para fornecer ao povo de nossa cidade.
Como o nível no local onde se capta água está baixo, a Saneago também fará agora a captação em outro local do Córrego Dirceu, buscando garantir o abastecimento aos vianopolinos.
Infelizmente, em Vianópolis, os órgãos competentes, Prefeitura e Saneago, pouco ou nada fazem para combater o desperdício.
Enquanto em outras cidades, campanhas e fiscalização constantes são realizadas para combater o uso irracional deste precioso líquido, efetivamente em Vianópolis pouco se têm feito para que muitos moradores mudem suas posturas e deixem de usar água tratada para varrição ou lavagem de calçadas.
É preciso que a Prefeitura de Vianópolis e a Saneago realizem constantemente campanhas educativas para conscientizar a população sobre a necessidade de usar a água tratada de forma racional.
Num primeiro momento, seria feita uma campanha de conscientização. E, posteriormente, fiscalização constante e de qualidade, buscando multar quem desperdiçar água.
Caso contrário, vamos continuar tendo falta de água na cidade e, com certeza, em grande parte por culpa de muitos moradores que desperdiçam água tratada e não atendem aos apelos constantes de uso moderado deste bem precioso.
Olhando as fotos que ilustram esta matéria, com certeza, o Galvão Bueno perguntaria: Isso pode Arnaldo?