Um falso juiz corregedor tentou aplicar golpe e envolveu pelo menos cinco pessoas de Vianópolis e Silvânia, sendo estes, comerciantes com vivência e larga experiência no comércio.
O falso juiz ligou para um conhecido ceramista de Silvânia e lhe perguntou se ele poderia realizar serviços com suas máquinas, em uma fazenda que ficava entre Ponte Funda e Caraíba. Diante da negativa do ceramista, o homem, que disse se chamar Afrânio Dutra Costa Holambra Filho, solicitou o telefone de uma pessoa que realizasse os serviços desejados por ele e também de alguém que fabricasse galpões, uma vez que ele também precisaria desse tipo de serviço em sua propriedade rural.
O ceramista, sem desconfiar do homem, passou o número de telefone de uma pessoa de Silvânia, proprietário de máquinas, e também do empresário e proprietário da Metalúrgica Mineira, Fábio de Souza Lima, mais conhecido por Fábio Mineiro.
O falso juiz entrou em contato com Fábio Mineiro, que ainda informou o número de telefone de mais duas pessoas de Vianópolis que poderiam realizar alguns serviços solicitados pelo golpista. Para Fábio, o homem disse que sua fazenda ficava nas proximidades da cidade de Leopoldo de Bulhões.
Durante um bom tempo, o golpista trocou telefonemas com Fábio Mineiro e com outras pessoas indicadas pelo empresário vianopolino. Por fim, o “juiz” combinou um encontro em sua fazenda para tomar conhecimento do orçamento da construção dos galpões, sendo que ele também havia ligado para uma pessoa de Silvânia e combinado serviços de terraplenagem e confecção de poços para criar peixes.
Momentos antes do horário combinado na fazenda do suposto juiz, Fábio Mineiro recebeu uma ligação do mesmo que disse ser necessário adiar em uma hora o encontro, uma vez que ele estava recebendo máquinas agrícolas que havia adquirido, tendo enviado, via WhatsApp, fotos de máquinas na carroceria de um caminhão que comprovariam sua justificativa.
O “juiz” reportou a Fábio que estava com dificuldades de efetuar o pagamento do frete, via internet, à empresa proprietária dos caminhões e pediu permissão para enviar uma TED (Transferência Eletrônica Disponível), no valor de R$ 3.000,00, para a conta do empresário e, assim que ele recebesse, passaria o dinheiro para uma determinada conta, que seria da suposta empresa responsável pelo frete das máquinas. Fábio então passou o número de sua conta para o golpista que, logo depois, enviou, via WhatspApp, um comprovante de que a TED havia sido feita, solicitando que o depósito fosse feito pelo empresário na conta indicada.
Fábio foi ao banco e, tendo constatado que o dinheiro ainda não havia entrado em sua conta, desconfiou que se tratava de um golpe. Ele ligou para àqueles que haviam sido indicados ao golpista e descobriu que um silvaniense estava prestes a depositar R$ 3.000,00 na conta do falso juiz.
Felizmente, nenhum valor foi creditado na conta indicada pelo falso juiz.
Em 2015, um caso semelhante aconteceu em Vianópolis. Um homem que se dizia juiz, tentou aplicar golpes em um comerciante de materiais para construção e em um engenheiro de nossa cidade.
Nossa reportagem solicita que nossos ouvintes comentem com outras pessoas sobre esta matéria, buscando evitar que alguém seja vítima deste golpista.
“ESTADO DO DF” O DF (Distrito Federeal) não é um estado… em geografia, sempre aprendemos que o brasil tem 26 Estados e o Distrito federal…
Esse golpista acabou de me ligar com esse mesmo papo aqui no ES, exatamente como foi relatado no texto. Ligou para uma loja de material de construção querendo referências para construir galpões em propriedade rural e precisando de um engenheiro. Chegou até eu, que sou engenheiro, e há 2h antes do encontro veio com essa história de fazer um depósito para liberação de máquinas etc….